Erek Mendonça - Analista CNPI-T | 27/03/2023 | 126 visualizações
Já temos o cenário da inflação para dezembro de 2022, os mais céticos falam em um aumento de 75bps e os mais otimistas falam em 50bps ou em até 25bps. O Fed acredita que a inflação deva alcançar à máxima da curva da taxa de juros, que ficaria entre 4,5 a 4,75% pelos meados de março de 2023, sendo que alguns gestores de fundos mais pessimistas acreditam que possa ir até julho de 2023 e a curva possa atingir taxas entre 5% até 5,5%.
O consenso entre eles é que no final de 2023 as taxas de juros comecem a ceder. Isso significa que o mercado tende a precificar as duas opiniões e leve os investidores a começarem a direcionar um fluxo maior para a renda variável e assim deixar de aplicar na taxa de juros americana. Se as aplicações em renda fixa americana diminuírem, a tendência é que a moeda americana perca pressão frente aos pares. O que pode atrapalhar este cenário são resultados dos indicadores de inflação, se eles vierem acima do esperado.
Agora vamos olhar o gráfico e ver a possível oportunidade que o mercado apresenta:
Analisando as informações do gráfico EURUSD, percebemos que o suporte da região dos 0.96000 já foi um fundo no ano de 2002 e no mês de novembro começou a recuperar, com o fluxo comprador em dezembro de 2002 e o movimento de alta se manteve até a região dos 1.04900.
As setas brancas têm como referência sempre o mês de novembro dos anos (2002, 2003, 2005, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021). Conseguimos ver um padrão destes anos que, indiferente do que aconteceu, os últimos 2 meses de cada ano sempre existiu uma força compradora do ativo. Se o ativo conseguir romper a resistência da região 1.04900, a próxima resistência importante ficaria
na região próxima de 1.22800. Com isso acredito que, devemos operar com um viés mais positivo e tentar ser mais comprador do que vendedor no ativo.
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Erek Mendonça - Analista CNPI-T
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Quais os melhores setores para a Queda da Taxa de Juros ?
O corte da taxa de juros pode beneficiar vários setores da economia. Aqui estão alguns setores que geralmente experimentam impactos positivos quando as taxas de juros são reduzidas: 1. Setor Imobiliário: O setor imobiliário muitas vezes se beneficia de taxas de juros mais baixas, já que os custos de financiamento para hipotecas tendem a diminuir. Isso pode estimular a demanda por habitação e impulsionar o mercado imobiliário. 2. Setor de Construção Civil: Empresas envolvidas na construção de imóveis e infraestrutura podem se beneficiar, já que os custos de empréstimos para financiar projetos podem diminuir. 3. Consumo: Os consumidores são incentivados a gastar mais quando as taxas de juros são baixas. Isso pode impulsionar setores como varejo, automotivo e bens duráveis, já que o custo do financiamento para a compra de produtos pode diminuir. 4. Empresas de Tecnologia e Crescimento: Empresas que dependem de financiamento para expandir e inovar muitas vezes se beneficiam de taxas de juros mais baixas, pois o custo do capital diminui. 5. Setor de Serviços Financeiros: Bancos e instituições financeiras podem se beneficiar, pois seus custos de captação de recursos geralmente diminuem, permitindo-lhes emprestar a taxas mais baixas e potencialmente aumentar os empréstimos. 6. Exportações: Em países onde a moeda é afetada pelo diferencial de taxas de juros, uma redução nas taxas locais pode levar a uma desvalorização da moeda, o que pode tornar os produtos mais competitivos no mercado internacional. 7. Setor de Ações: Investidores muitas vezes procuram alternativas de investimento mais atraentes quando as taxas de juros são baixas. Isso pode levar a um aumento nos investimentos no mercado de ações. É importante notar que os efeitos podem variar dependendo das condições econômicas globais, das políticas monetárias e de outros fatores. Além disso, enquanto alguns setores se beneficiam, outros podem enfrentar desafios, como o setor de poupança e investimentos de renda fixa, que podem ter retornos menores em um ambiente de taxas de juros mais baixas.
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